quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


Living Proof pode ser considerado um legado e uma reflexão sobre a longa carreira de Buddy Guy, o guitarrista que Hendrix e Clapton tanto admiravam. O CD inicia com a biográfica e otimista 74 years Young, que começa numa levada calma, num compasso tradicional do blues, até que Buddy resolve mostrar que, apesar da idade, sua técnica e feeling na guitarra continuam apuradíssimos.

O duelo de Buddy e B.B. King é emoção pura, onde os dois, além dos elogios mútuos, abordam o fato de terem sobrevivido a tantos outros talentos que se foram bem mais cedo. Além deste, o cd traz também um duelo com Carlos Santana.

É, em suma, o disco de um artista incansável, cujo ponto alto é a guitarra de Buddy. Um disco bem superior ao anterior, Skin Deep, e com uma honesta história para contar. O melhor cd de blues do ano, sem dúvida, e um registro da vitalidade deste senhor de apenas 74 anos. Que ele volte ao Brasil logo, pois sua última turnê por aqui foi sensacional.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Dois shows do Mestre Beck no Brasil





Jeff Beck

Rio de Janeiro – 24 de Novembro de 2010

São Paulo – 25 de Novembro de 2010

Sou fã de Jeff Beck desde 1985, quando comprei o álbum Truth em uma loja de discos usados. A partir de então, sempre apreciei seu trabalho. Por isso, quando anunciadas as datas de sua turnê no Brasil, me empolguei e optei por ir nos dois shows.

No primeiro dia, tive a companhia de meu amigo e bluesman Fabio Dwyer. Cheguei 30 min antes de começar o show, e consegui um lugar na grade da pista. O show começou com 15 min de atraso. E começou arrasando, com uma bela versão de Plan B. Jeff empolgadíssimo e já na segundo musica – Stratus – começou a dar um grande espaço para os membros da sua banda, especialmente a baixista Rhonda Smith e o baterista Narada Michael Walden. Estes dois são responsáveis por um som mais funkeado. Já no fim da música, um breve solo de bateria foi suficiente para empolgar a galera e o próprio Beck, que foi ao microfone saudar seu batera. Aliás, um dos grandes méritos desta banda de Beck refere-se aos arranjos das músicas que foram adaptadas às características e possibilidades da banda.

Ao contrário do que muitos fãs imaginavam, o show foi pauleira, com pouco espaço para as músicas mais calmas. E, Smith e Walden animam muito a galera. A sétima música foi o solo de baixo que, cheio de slaps e groove, empolgou a galera que começou a bater palmas, e fez que a banda, incluindo Beck, passasse a bater palmas juntamente com a audiência. Era clara a surpresa e a satisfação estampada na face do tecladista, Jason Rebello. Após, a banda entra com muito funk, fazendo as pessoas tirarem o pé do chão. Impressionante, musica instrumental e todo o Vivo Rio gritando Hey Hey....

Logo apos, People Get Ready fez o público se animar ainda mais, com Jeff na guitarra fazendo a parte que na gravação de 1985 pertencia a Rod Stewart, enquanto o solo ficou a cargo de Rebello. Sinceramente, não senti falta da voz de Rod.


Rollin’ and Tumblin, uma antiga música de Muddy Waters, cantada por Rhonda Smith foi um dos ápices do show. A partir daí, o jogo estava ganho e me faltam palavras para escrever a cartase coletiva que se apossou do Vivo Rio. O show terminou com uma versão arrasadora de Brush with the Blues e A Day in the Life bem pesada, com direito a Beck chutar a guitarra no chão, provocando um som muito bacana para encerrar o set. Beck foi ao microfone e emplogadíssimo agradeceu a todos, apresentou a banda mais uma vez.

Beck volta em 3 minutos e sozinho no palco dá início a I wanna take you higer, de Sly & the Family Stone, com todo mundo batendo palma. Logo após, Narada entra pulando e berrando, assume a bateria e o Vivo Rio fica em êxtase, Rebello retorna em seguida. Por último, Rhonda entra, religa o baixo e começa a cantar. Sensacional, em determinado momento cada um da banda fica responsável por cantar um verso da música, o que Beck faz por meio de sua guitarra. A galera responde ovacionando, com palmas. Em uma uníssona celebração. Ao fim, Beck cai de joelhos no palco, rendido pela empolgação da plateia.

Em seguida, o roadie entrega a Jeff uma Gibson Les Paul e ele chama a atenção da plateia: “Prestem atenção nesta guitarra”. E, dá início a How high is the moon, uma homenagem ao mestre Les Paul. Por fim, Nessun Dorma, ária do último ato da ópera Turandot, de Puccini. A galera veio abaixo, ovacionando Beck e Banda. Na plateia, Liminha, Frejat e Milton Nascimento, dentre outros, o que mostra a importância musical de Beck e de sua história.

Fui para São Paulo, e ali teria a companhia de meu amigo Marcelo Peixoto. Combinamos de nos encontrarmos no aeroporto, e ao chegar, o vi e resolvemos, já que teríamos tempo, esperar por Beck. Juntado-se à nossa esperança, um casal fez o mesmo. José e sua esposa estavam esperando há mais tempo que nós, ele com sua guitarra. 2:30 hr depois da chegada do meu vôo, Beck e banda surgem no saguão de desembarque de Congonhas, e erguemos nossos CDs, esperando por um autógrafo do ídolo, mas o produtor brasileiro disse que ele não falaria conosco, pois estava cansado. Quase desistimos, mas um segurança do aeroporto disse: “Ei, vão atrás do cara. Aqui é Brasil e nós é que mandamos aqui”.


De fato, fomos recompensados, apesar da insistência do produtor brasileiro, com fotos autografadas. Quando recebi a minha, disse a Beck: “Fui ao show de ontem no Rio e vou ao show de hoje também”. Isso o deixou surpreso e feliz. Aliás feliz estávamos nós com nosso troféu.

O repertório do show de São Paulo foi o mesmo do Rio. Assim, como a empolgação da plateia e da banda. Novamente, Beck e banda arrasaram, se olham muito durante o show e isso permite a coordenação de improvisos e finais das canções com muita eficiência. Showzaço novamente. Duas noites para lavar a alma. Nas palavras do Marcelo, Jeff e banda apresentaram a linguagem do Jazz em formato Rock. Perfeitos.

Set List:

1- Plan B

2- Stratus

3- Led Boots

4- Corpus Christi Carol

5- Hammerhead

6- Mna Na Eireann

7- Bass Solo

8- People get ready

9- You never know

10-Rollin’ and Tumblin’

11-Big Block

12-Over the rainbow

13-Blast from the east

14-Angels

15-Dirty mind (Strato afinada em Eb)

16-Brush with the blues

17-A day in the life

Bis

18-I wanna take you higher

19-How high the moon

20-Nessum dorma

terça-feira, 12 de outubro de 2010

B.B. King - Thrill's gone

Thrill's gone, clássico do Rei do Blues.
Cada nota do solo é de arrepiar.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

All Your Love- John Mayall & the Bluesbreakers



A guitarra solo no rock como conhecemos hoje em dia foi inventada neste disco; antes havia guitarra blues em discos de rock (ex. Chuck Berry, Keith Richards, Beatles). Na guitarra, AC = Antes do Clapton, DC=Depois do Clapton. (Por Fábio Dwyer)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dica do Daca

Dica boa do Daca,
http://www.jazzradio.com/blues

Curtam.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

SRV - Texas Flood

20 anos da morte de Steve Ray Vaughan


Hoje, 27 de Agosto de 2010, faz 20 anos que Steve Ray Vaughan faleceu em um acidente aéreo. Foi o responsável por reativar o interesse pelo blues na garotada dos anos 1980 e influenciou e continuará a influenciar gerações de músicos.

sábado, 7 de agosto de 2010

Viva Muddy Waters: Blues Etílicos


Lançado em 2007, o Cd Viva Muddy Waters é uma honesta e competente homenagem ao mestre do Blues. 10 clássicos do mestre em versões muito bem interpretadas e gravadas pela banca do Rio de Janeiro. Recomendo comprar, baixar, gravar. Greg Wilson (vocal, guitarra e trompete), Flávio Guimarães (gaita), Otávio Rocha (guitarras), Cláudio Bedran (baixo) e Pedro Strasser (bateria) mandam muito bem, e fazem o ouvinte se sentir num bom boteco esfumaçado com uma boa cerveja em mãos.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Fabio Dwyer na Macedônia

O bluseiro Fabio Dwyer, nosso amigo, teve duas canções suas incluidas na programação de uma rádio da Macedônia - isso mesmo, a terra do Alexandre. O novo cd já tá rolando em rádios da Austrália, Kansas e Turnaround & Shuffle tá tocando também na Holanda.
Abaixo segue o link de um site canadense que escreveu sobre nosso amigo.


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Dica do Daca















Quem gosta dos Rolling Stones e de Blues/Soul vai curtir muito este disco. Comprei-o em 1997 em Criciúma quando da minha passagem pela cidade, fui tocar lá, eu creio. Fomos num shopping e o dono da loja era um músico e quando conversamos ele sacou esse disco disco dizendo que fatalmente eu iria gostar. Não deu outra. Lá se vão 13 anos ouvindo. Tem o link, baixe e ouça porque vale a pena cada versão.




Artist: Various Artists
Album: Paint It Blue: Songs of the Rolling Stones
Genre: Blues
Source: CD
Quality: Insane, (avg. bitrate: 320kbps)


Tracklisting

01. Luther Allison - You Can't Always Get What You Want
02. Johnny Copeland - Tumblin' Dice (feat. The Yahoos, Derek Trucks)
03. Junior Wells - (I Can't Get No) Satisfaction (feat. Bob Margol)
04. Otis Clay - Wild Horses
05. Taj Mahal - Honky Tonk Women (feat. James Cotton)
06. Alvin "Youngblood" Hart - Sway
07. Clarence "Gatemouth" Brown - Ventilator Blues (feat. Sonny Lan)
08. The Holmes Brothers - Beast of Burden
09. Lucky Peterson - Under My Thumb
10. Bobby Womack - It's All Over Now
11. Larry McCray - Midnight Rambler
12. Joe Louis Walker - Heart of Stone
13. Alvin 'Youngblood' Hart - Moonlight Mile

Playing Time.........: 01:02:02
Total Size............: 142,03 MB


Download

terça-feira, 25 de maio de 2010

Johnny Winter @ Via Funchal - SP - 22/05/2010



O show de Johnny Winter em SP valeu cada centavo. A abertura ficou a cargo de três guitarras - André Christovam, Luiz Carlini e Álvaro Asmar. Este último, que eu não conhecia, me surpreendeu positivamente pela técnica apurada no slide e pelo belo timbre da guitarra.
Ao final de algumas canções próprias e covers como Hideway, por exemplo, o trio deu espaço para a estrela da noite.

Primeiramente, a banda de Johnny Winter (Paul Nelson, guitarra; Scott Spray, baixo; e Vito Luizzi, bateria) tocou só. Depois, o competente batera anunciou a entrada do mestre, que, escoltado por dois assistentes, sentou na cadeira e mandou ver na guitarra.

Começando com o clássico Mojo boogie e visitando outros clássicos como Good morning little school girl, detonou. Sentado, assim como a plateia, o mestre destilou energia e estilo na guitarra, com pausas mínimas entre as músicas e um som bem alto e distorcido vindo das caixas. Como disse Marcelo Peixoto,: "a agilidade não é mesma, mas o bom gosto continua". Riffs de Hendrix, Clapton, B.B. King e Freddie King aparecem em seus solos de forma a casar perfeitamente com a música em questão. Depois de uma hora e meia, ouvindo clássicos como red house, it's all over now e highway 61 revisited, nos sentimos mais felizes e vamos pra casa certos de termos visto um baita show de um baita mestre. Não é sempre que vemos um senhor de 66 anos com tanta intimidade com a guitarra. Long live the blues.....



sexta-feira, 21 de maio de 2010

Johnny Winter no Brasil

Amanhã, sábado 22/maio, o blog irá ao show de Johnny Winter no Via Funchal em SP.
Segue uma versão matadora de Jumpin' Jack Flash.

domingo, 16 de maio de 2010

Um blues de peso..

 ...do peso de um Zeppelin de chumbo! Uma das minhas preferidas.



quarta-feira, 12 de maio de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Fabio Dwyer na Guitar Player


O Guitarrista Fabio Dwyer, amigo deste blog, é mencionado na edição de maio/10 da revista Guitar Player. o blog deseja parabéns e sucesso.

domingo, 25 de abril de 2010

Johnny Winter no Brasil

Em homenagem à vinda de Johnny Winter ao Brasil, o blog posta um video com a música It's all over now.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Johnny Winter no Brasil

No próximo mês, Johnny Winter fará sua primeira turnê brasileira. Na revista Guitar Player deste mês, há um boa entrevista com o albino do blues. E ele promete surpresas e muito blues nos shows aqui no país. O blog estará lá pra conferir.

Jeff Beck - Emotion & Commotion

O novo cd de Jeff Beck foge do comum, e das influências do blues e do jazz, para mergulhar na música clássica e no rock em doses comportadas. O repertório vai desde a Sinfonia n. 5 de Mahler até a participação especial de Joss Stone em I put a spell on you e There's no other me. É difícil prever o que Jimi Hendrix estaria fazendo hoje, mas posso imaginar que estaria bem próximo dos limites de Beck.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Heartfakers

Heartfakers, a banda favorita do blog, em duas fases distintas. Blues do bom, mas também soul e rock.
Baixe e ouça

Heartfakers:
http://www.mediafire.com/?mruwwrdwuzw
http://www.mediafire.com/?mruwwrdwuzw

domingo, 21 de março de 2010

How to sing the blues

HOW TO SING THE BLUES... A PRIMER...um post que peguei da internet, muito interessante.

1. Most Blues begin, "Woke up this morning..."

2. "I got a good woman" is a bad way to begin the Blues, unless you stick something nasty in the next line like, "I got a good woman, with the meanest face in town."

3. The Blues is simple. After you get the first line right, repeat it. Then find something that rhymes...sort of: "Got a good woman with the meanest face in town. Yes, I got a good woman with the meanest face in town. Got teeth like Margaret Thatcher, And she weighs 500 pounds."

4. The Blues is not about choice. You're stuck in a ditch, you're stuck in a ditch - ain't no way out.

5. Blues cars: Chevys, Fords, Cadillacs and broken-down trucks. Blues don't travel in Volvos, BMWs, or Sport Utility Vehicles. Most Blues transportation is a Greyhound bus or a southbound train, blues NEVER go on the northbound train. Jet aircraft and state-sponsored motor pools ain't even in the running. Walkin' plays a major part in the blues lifestyle. So does fixin' to die.

6. Teenagers can't sing the Blues. They ain't fixin' to die yet. Adults sing the Blues. In Blues, "adulthood" means being old enough to get the electric chair if you shoot a man in Memphis.

7. Blues can take place in New York City but not in Hawaii or any place in Canada. Hard times in Minneapolis or Seattle is probably just clinical depression. Chicago, St. Louis, and Kansas City are still the best places to have the Blues. You cannot have the blues in any place that don't get rain.

8. A man with male pattern baldness ain't the blues. A woman with male pattern baldness is. Breaking your leg cause you were skiing is not the blues. Breaking your leg 'cause an alligator be chomping on it is.

9. You can't have no Blues in an office or a shopping mall. The lighting is wrong. Go outside to the parking lot or sit by the dumpster.

10.Good places for the Blues: a. highway b. jailhouse Bad places for the Blues: a. Nordstrom b. gallery openings c. Ivy League institutions d. golf courses

11.No one will believe it's the Blues if you wear a suit, 'less you happen to be an old person, and you slept in it for the last 6 months.

12.Do you have the right to sing the Blues? Yes, if: a. you're older than dirt b. you're blind c. you shot a man in Memphis Not if: a. you have all your teeth b. you were once blind but can see c. the man in Memphis lived d. you have a 401K or trust fund now

13.Blues is not a matter of color. It's a matter of bad luck. Tiger Woods cannot sing the blues. Sonny Liston could. Ugly white people also got leg up on the blues.

14.If you ask for water and your darlin' give you gasoline, it's the Blues. Other acceptable Blues beverages are: a. muddy water b. nasty black coffee

The following are NOT Blues beverages: a. Perrier b. Chardonnay c. Snapple d. Slim Fast

15.If death occurs in a cheap motel or a shotgun shack, it's a Blues death. Stabbed in the back by a jealous lover is another Blues way to die. So is the electric chair, substance abuse and dying lonely on a broken down cot. You can't have a Blues death if you die during a tennis match or while getting liposuction.

16.Some Blues names for women: a. Sadie b. Big Mama c. Bessie d. Fat River Dumpling

17.Some Blues names for men: a. Joe b. Willie c. Little Willie d. Big Willie

18.Persons with names like Michelle, Amber, Debbie, and Heather can't sing the Blues no matter how many men they shoot in Memphis.

19."Make your own Blues Name" Starter Kit: a. name of physical infirmity (Blind, Cripple, Lame, etc.) b. first name (see above) plus name of fruit (Lemon, Lime, Kiwi, etc.) c. last name of a President (Jefferson, Johnson, Fillmore, etc.) For example: Blind Lime Jefferson, Pegleg Lemon Johnson or Cripple Kiwi Fillmore, etc. (Well, maybe not "Kiwi.")

20.I don't care how tragic your life: if you own even one computer, you cannot sing the blues. If you are reading this on a computer - maybe you cannot sing the Blues - but you sure can listen to it…

terça-feira, 16 de março de 2010

All your love

A versão original de All your love por Otis Rush, gravada em 1958.

domingo, 7 de março de 2010

Show De Fabio Dwyer - Lançamento do Cd Central Station


Parabéns a Fábio Dwyer pelo show do lançamento do cd Central Station. Se é difícil viver de música própria atualmente, o que dizer tentar viver de blues, com influências do jazz, rock, country e soul. Assim, congratulo Fabio pelo show. Desde a produção à qualidade do som, tudo estava perfeito. Foi um belo show e desejo ao Fabio muito sucesso, pois ele merece.

Seguem abaixo algumas fotos do show.








sexta-feira, 5 de março de 2010

Muddy Waters - Got My Mojo Workin

Muddy Waters é, sem dúvida, um dos maiores bluesmen da história. Seu estilo de tocar e cantar era único. Confira esta performance de Mojo working. Sensacional..





quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Show de Lançamento de “Central Station”, novo cd de Fabio Dwyer





No sábado dia 06 de março ocorrerá o show de lançamento do cd “Central Station”, o segundo cd solo do guitarrista, compositor e cantor carioca Fabio Dwyer (leia-se Duáier), no Teatro do CEMJ, em Florianópolis. O cd é composto por 12 canções inéditas compostas por Dwyer, cuja influência principal é o Blues, mas que não se prende apenas a esse gênero – no cd e no show também haverá muito Jazz, Soul e claro, o bom e velho Rock & Roll, com a presença de vários convidados no palco.

Fabio atualmente mora em Curitiba, aonde vem atuando como músico, mas morou de 2002 até 2009 em Floripa, onde criou, gravou e produziu Central Station. O cd conta com a participação de alguns dos melhores músicos atuantes em Santa Catarina, como Fernando Santos, o “Elvis” da Blue Suede Shoes nos vocais e gaita, Johnny Sonntag e Henry Sousa, tecladista e baterista da Black Jackie, Luiz Maia, baixista do Coletivo Operante, Alex Arroyo, guitarrista da Funkzilla, Marcelo Peixoto (ex- Berbigão, atualmente na Heartfakers e na Long Players), Jean Carlos (trompete na Sociedade Soul de Gustavo Barreto), o baixista de Jazz/MPB Carlos Ribeiro Jr, além do saxofonista argentino Eduardo Ferraro e do baterista de Chicago Andrew Scott Potter, que já abriu shows para B.B. King, Miles Davis e Chick Corea, e que já tocou e gravou com grandes nomes da música internacional.

Enquanto morou em Floripa, Dwyer fez parte da banda The Champions (cover do Queen), da dupla Thanira & Dwyer, cantou no espetáculo Vozes da Primavera por dois anos e é um dos membros mais antigos do Projeto Rock. Apresentou-se com as melhores bandas de Florianópolis e tocou em praticamente todos os palcos da cidade, acompanhando artistas como os bluesmen norte-americanos J.J. Jackson e Greg Wilson, e o blueseiro gaúcho Fernando Noronha. Antes de mudar para Floripa, ainda no Rio de Janeiro (onde iniciou a carreira), gravou seu primeiro cd solo, Downtown Streets, lançado em 2003, cantou e tocou com artistas diversos como Kleyton & Kledir, Daniel Gonzaga (filho do cantor Gonzaguinha), além de ter ajudado na formação da banda Los Hermanos.

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O quê? Show de lançamento do cd “Central Station”

Quem? Fabio Dwyer, guitarrista, compositor e cantor carioca radicado em Curitiba

Quando? Dia 06 de Março de 2010, Sábado, 21h

Onde? Teatro do CEMJ (Centro Educacional Menino Jesus), Rua Esteves Junior, 696, Centro – em frente ao Colégio Catarinense, a entrada do Teatro fica na Rua Bocaiúva, esquina com Esteves Junior.

Capacidade: 350 lugares (270 na platéia, 76 no mezanino, 04 lugares para cadeirantes)

Ingressos: a venda na Mensageiro Musical (Rua 7 de Setembro, 159-Centro), na Academia de Música Moderna (Trindade, tel. 3334-7495) e na Escola Fazendo Arte (João Paulo, tel. 3238-0259), ou com a produtora Oh3 (tel. 7812-1126)

Quanto? R$20,00 (todos no valor de meia-entrada), o ingresso dá direito a uma cópia do cd Central Station, ou uma cópia do cd antigo, Downtown Streets.



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Fabio Dwyer & convidados - Lançamento do Cd Central Station

O guitarrista e bluesman carioca Fabio Dwyer lançará seu novo cd - Central Station - no teatro do Centro Educacional Menino Jesus, na rua Esteves Junior, em Florianópolis, dia 06/março às 21:00 hs. O Cd, e o show, é composto por composições próprias com ênfase no blues, mas com influências do jazz, rock, country e soul. O show contará com vários convidados, com destaque para Marcelo Peixoto (bateria) e Luiz Maia (baixo).

O ingresso custa R$ 20,00 e dá direito ao cd, que deve ser retirado na entrada.
Ingressos antecipados na Escola de Música Fazendo Arte (f: 48 - 3238 0259) e na Mensageiro Musical.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

John Lee Hooker (com Jimmy Vaughan) - Boom Boom

Boom boom foi um dos primeiros blues com os quais tive contato, ainda na adolescência, no filme Blues Brothers. Aqui vai uma versão, pra mim a melhor, do mestre John Lee Hooker acompanhado pelo pupilo Jimmy Vaughan.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Jeff Beck e Eric Clapton @ O2, 13 de fevereiro de 2010



O hoochie coochie blog foi ao show de Eric Clapton e Jeff Beck na Arena O2 em Londres no dia 13/fevereiro/2010. E, foi um showzaço. Às 20:00 em ponto Beck entrou no palco com sua banda. Mandou bem, porém com certo exagero de virtusosismo, por parte de Beck e de seu novo baterista, Narada Michael Walden. Do meu assento, eu vi um grupo de 8 violinistas e 2 tecladistas e Beck aproveitou da orquesta e de uma violinista convidada (Sharon Corr) para mostrar algumas canções do novo álbum. Com a violinista do The Corrs, Beck tocou Mna Na Heireann, que é uma música composta por Seán Ó Riada, e significa Women of Ireland. Reconheço a importância da música, especialmente para os irlandeses e descendentes, mas, foi uma parte bem chata e monótona do show. Mas, havia salvação.

A partir daí, Beck mandou uma baita versão instrumental de people get ready. Logo após, Joss Stone entrou no palco e mandou ver duas canções: There's no other me e I put a spell on you. Pronto, Beck havia recuperado a plateia e reanimado todos na arena. Terminou seu show com a excelente e premiada versão de A day in the life. Fantástico.

Quinze minutos de espera, e Clapton sobe ao palco, senta no banquinho e com seu violão, manda ver um blues acústico, drifitin’. Logo após, a versão acústica de Layla e nobody knows when you’re down and out. Por fim, uma bela versão semi-acústica de runnin' on faith.

A parte elétrica foi fantástica, com Clapton, e sua Fender Strato azul esverdeada (ou verde azulada), acompanhado por sua super banda. Começou com Tell the truth e passou revisitando em versões matadoras de I shot the sheriff, Key to the highway (esta em versão boogie, muito boa), sempre intercalando maravilhosos solos de guitarra com solos de seus dois tecladistas, Chris Stainton e Walt Richmond. Clapton finalizou seu show com uma arrebatadora versão de Crossroads (à la Cream).

Mas, Clapton sabia que precisava resgatar seu parceiro da mancha inicial. E, Clapton não teve problemas em fazer de si e de sua banda músicos de apoio para Beck brilhar. E, este não desperdiçou a bola passada por Clapton e fez o que sabe fazer melhor. Tocou pra c*****. A primeira canção da dupla foi Shake your moneymaker. E, Beck usando sua fender tele e solando com slide fez toda a arena balançar. Pronto, na primeira música, Beck havia recuperado todo o carisma e mostrou porque é um dos melhores guitarristas da histórias.

Em seguida, os dois mestres deram uma aula de guitarra, com solos geniais. Tendo direito até a um rápido erro de Eric, mas ele não tem mais nada a provar. Por fim, a super banda terminou o show com Hi ho silver lining, uma das primeiras musica gravadas, e cantadas, por Beck. Clapton e Beck dividiram os vocais. Esta saideira empolgou a todos, fazendo muitos ingleses levantarem de seus assentos. Sensacional. Resumo: o melhor sábado de carnaval do mundo.

Nota final: na saída um grande telão com uma propaganda da Gibson, apesar de os mestres preferirem Fender. A propaganda é a alma do negócio.


EFF BECK BAND
Jeff Beck - guitar
Jason Rebello - keyboards
Rhonda Smith - bass
Narada Michael Walden - drums


ERIC CLAPTON & HIS BAND
Eric Clapton - guitar / vocals
Chris Stainton - keyboards
Walt Richmond - keyboards
Willie Weeks - bass
Steve Gadd - drums
Michelle John - backing vocals
Sharon White - backing vocals

SET LIST
Jeff Beck (45 Minutos)

01. Eternity's Breath
02. Stratus
03. Led Boots
04. Corpus Christi Carol (do próximo Cd de Jeff Beck)
05. Hammerhead (do próximo Cd de Jeff Beck)
06. Mna Na Heireann - com Sharon Corr, da banda The Corrs, no violino (do próximo Cd de Jeff Beck)
07. People Get Ready
08. Big Block
09. There's No Other Me - com Joss Stone (do próximo Cd de Jeff Beck)
10. I Put A Spell On You - com Joss Stone (do próximo Cd de Jeff Beck)
11. A Day In The Life


Eric Clapton (60 Minutos)
01. Driftin' - acoustic
02. Layla - acoustic
03. Nobody Knows You When You're Down And Out - acoustic
04. Running On Faith - acoustic
05. When Somebody Thinks You're Wonderful
06. Tell The Truth
07. Key To The Highway
08. I Shot The Sheriff
09. Wonderful Tonight
10. Cocaine
11. Crossroads


Jeff Beck & Eric Clapton (70 Minutos)
01. Shake Your Moneymaker
02. Moon River
03. You Need Love
04. Outside Woman Blues
05. Little Brown Bird
06. Wee Wee Baby
07. (I Want To Take You) Higher
08. Hi Ho Silver Lining

AOR/ Melodic rock

O blog sugere o http://aorwatchtower.blogspot.com, dedicado a AOR/ Melodic rock, visite

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Dois grandes bluesman no Brasil

B.B. King retorna ao Brasil nos dias 16/março no Rio de Janeiro; dias 19 e 20/março em São Paulo e dia 22 em Brasília.
http://www.bbking.com/events/

Quem também vem ao Brasil é Johnny Winter. O albino se apresenta em SP no dia 22/maio.
http://www.viafunchal.com.br/

Paul Rodgers - Muddy Water Blues


O Blog recomenda o cd de Paul Rodgers - Muddy Water Blues.
Neste disco, o talentoso vocalista homenageia o mestre Muddy Waters. Escudado por Pino Palladino no baixo, Jason Bonham (o filho do homem) na bateria e Ian Hatton na guitarra base, o vocalista convocou um time de feras para homenagear um dos mais importantes bluesman da história.
Dentre os guitarristas convidados, Brian May, Richie Sambora e Neal Schon fazem um trabalho burocrático, tocando bem, mas sem grande brilhantismo. Já Trevor Rabin e Brian Setzer demonstram muita técnica e familiaridade com o blues em Lousiana blues e I can't be satisfied, respectivamente.
Já o mestre Jeff Beck toca em 3 canções (Rollin' Stone; Good Morning little School girl (que ele tocou nos Yardbirds) e I just wanna make love to you). Beck detona e nos faz lembrar seus tempos de Truth.
Outra nota de destaque vai para o Grande Buddy Guy, tocando violão na faixa Muddy Waters Blues, composta por Rodgers.
Por fim, o melhor, David Gilmour em Standing around crying. O elegante guitarrista não dispensou sua técnica apurada, mas botou um feeling tremendo na música. Só essa já vale o Cd.




Title
Composer
Time